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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Interpre-ATENÇÃO


Alunos, vale dar um “olhada” ou melhor “ler” mesmo, e depois visite o site


http://www.prosaepolitica.com.br/

Gabriel Novis: Interpretação de texto

Publicado por Adriana Vandoni em 30/04/2010 às 13:40 hs.

Conversei dia destes com uma professora doutora em letras da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Ela me disse que atualmente trabalha na elaboração de material para o banco de dados do vestibular. A sua especialidade é a seleção de textos para a interpretação dos vestibulandos. Além da alta competição para um número reduzido de vagas nas universidades públicas, a interpretação de texto requer conhecimentos que, muitas vezes estão além do esperado desses jovens. Não deve ser fácil ao jovem, por exemplo, interpretar textos de certos políticos.

Leio hoje nos jornais que um conhecido político, dos mais escandalosos em seus polêmicos pronunciamentos, soltou a seguinte pérola: “Não faço barulho das minhas ações e, por isso, surgem dúvidas.” Entenderam? Nem eu. Imagine o pobre do vestibulando, interpretando esta frase! A possibilidade de uma interpretação correta é zero. Irão responder que, no mínimo o autor da frase é um gênio, tímido, ético e velho cientista que não suporta os holofotes, e sempre trabalhou em laboratórios. Como os textos enganam!

A cada dia que passa a redação e interpretação de texto tornou-se o grande vilão do vestibular atual. Em futebol todas as vezes que um técnico está super prestigiado, leia-se: será demitido amanhã. A interpretação de normalidade, também é um ótimo exercício para os cursinhos. No vestibular, como no nosso cotidiano, é uma tarefa desafiadora, embora muita gente seja especializada nessa área de julgar atitudes. Chegam até a publicar e elaborar manuais sobre o que é considerado normal.

Ah! Se os nossos vestibulandos soubessem, que “não fazer barulho” é traição política, talvez conseguissem uma vaguinha na nossa UFMT.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Somos alienados


Reproduzo artigo do sociólogo Emir Sader, publicado no sítio Carta Maior,e aproveite o link abaixo para navegar no belo blog sadio do jornalista Altamiro Borges.




O capitalismo é o sistema econômico que mais transformou a face da humanidade até aqui – como o próprio Marx havia reconhecido no Manifesto Comunista. Porém, a estrutura central do capitalismo se articula pela separação entre os produtores da riqueza e os que se apropriam dela, entre os trabalhadores e os capitalistas.



Esse processo de alienação do trabalho – em que o trabalhador entrega a outro o produto do seu trabalho – percorre todo o processo produtivo e a vida social. O trabalhador não se reconhece no que produz, não decide o que vai produzir, com que ritmo vai produzir, qual o preço de venda do que ele produz, para quem ele vai produzir. Ele é vítima do trabalho alienado, que cruza toda a sociedade capitalista. Ele não se reconhece no produto do seu trabalho, assim como o capitalismo não reconhece o papel essencial do trabalhador na sociedade contemporânea.



A luta dos trabalhadores, ao longo dos últimos séculos foi a luta de resistência à exploração do trabalho. Esta se dá pela apropriação do valor do trabalho incorporado às mercadorias, que não é pago ao trabalhador e alimenta o processo de acumulação de capital.



Não por acaso o Primeiro de Maio, Dia do Trabalhador, foi escolhido para recordar o massacre de trabalhadores em mobilização realizada em Chicago, pela redução da jornada de trabalho - uma das formas de busca de diminuição da taxa de exploração do trabalho.



Neste ano o tema central do Primeiro de Maio será o da diminuição da jornada de trabalho. A grande maioria da população vive do seu trabalho, acorda bem cedo, gasta muito tempo para chegar a seu local de trabalho, onde ficará a maior parte do seu dia, gastando muito tempo para retornar, cansada, apenas para recompor suas energias e retomar no dia seguinte o mesmo tipo de jornada. Para trabalhar de forma alienada e receber um salário que, em grande parte dos casos, não basta sequer para satisfazer suas necessidades básicas. Uma vida tão sacrificada produz todas as riquezas do país, embora não tenha o reconhecimento e a remuneração devida.



Só isso bastaria para que um dos objetivos nacionais devesse ser o da redução da jornada de trabalho. Que o desenvolvimento tecnológico não seja apropriado pelos grandes capitalistas para maximizar a taxa de lucro, mas reverta para a diminuição da jornada de trabalho, para o pleno emprego, para a melhoria das condições de trabalho da massa trabalhadora.



Que o Brasil conclua os dois mandatos de um trabalhador como presidente da República diminuindo a jornada de trabalho!



http://altamiroborges.blogspot.com/

terça-feira, 27 de abril de 2010

Um pouco de arte

Essa arte contemporânea inglesa pertence aos artistas Tim Noble ( 1966) e Sue Webster (1967) tive o meu primeiro contato em uma oficina de Historia da Arte realizado no festival de inverno (2009)pela UFMT. Ingleses, as obras são uma ilusão de luzes e “lixos” que retratam a modernidade.


Veja mais obras nesse link:http://www.moillusions.com/2010/01/more-from-sue-webster-n-tim-nobel.html

domingo, 25 de abril de 2010

A Deusa Atena

Li novamente Odisséia de Ulisses, uma bela história, que por sinal, esse livro se encontra a disposição dos alunos na ( futura) biblioteca da escola Estadual Ana Teresa Albernaz, vale a pena ler essa bela historia grega.


O que mais me chamou atenção, e a atuação da Deusa Atena, que conduz Ulisses a sua bela Ilha de Itaca. Atena tem o poder de “metamorfosear” as pessoas

Veja a historia da Deusa e acesse o link posteriormente.



Atena era a Deusa grega da sabedoria e das artes conhecida como Minerva pelos romanos. Atena era uma Deusa virgem, dedicada a castidade e celibato. Era majestosa e uma linda Deusa guerreira, protetora de seus heróis escolhidos e de sua cidade homônima Atenas. Única Deusa retrata usando couraça, com pala de seu capacete voltada para trás para deixar a vista sua beleza, um escudo Contradizendo com seu papel como uma Deusa que presidia às estratégias da batalha na época de guerra e às artes domésticas em tempo de paz, Atena era também apresentada com uma lança em uma das mãos e uma tigela ou roca na outra.

Era protetora das cidades das cidades, das forças militares, e Deusa das tecelãs, ourives, oleiras e costureiras. Atena foi creditada pelos gregos ao dar à humanidade as rédeas para amansar o cavalo, ao inspirar os construtores de navios em sua habilidade, e ao ensinar as pessoas a fazerem o arado, ancinho, canga de boi e carro de guerra. A oliveira foi seu presente especial a Atenas, um presente que produziu o cultivo das azeitonas.



A Deusa Atena foi retratada com uma coruja, ave associada a sabedoria e de olhos proeminentes, duas de suas características. Cobras entrelaçadas eram apresentadas como um modelo no debrum de sua capa e escudo.

Quando Atena era retratada com outro indivíduo, esse sempre era do sexo masculino. Por exemplo, era vista perto de Zeus na atitude de um guerreiro de sentinela para seu rei. Ou era reconhecida atrás ou ao lado de Aquiles ou de Odisseu, os principais heróis gregos de Ilíada e da Odisséia.

As habilidades bélicas domésticas associadas com Atena envolvem planejamento e execução, atividades que requerem pensamento intencional e inteligente. A estratégica, o aspecto prático e resultados tangíveis são indicações de qualidades e legitimidade de sua sabedoria própria. Atenas valoriza o pensamento racional e é pelo domínio da vontade e do intelecto sobre o instinto e a natureza. Sua vitalidade é encontrada na cidade. Para Atena, a selva deve ser subjugada e dominada.

Atena era a filha predileta de Zeus, que lhe concedeu muitas das suas prerrogativas. Ela tinha o dom da profecia e tudo que autorizava com um simples sinal de cabeça era irrevogável. Ora conduz Ulisses em suas viagens, ora ensina as mulheres a arte de tapeçaria. Foi ela que faz construir o navio dos Argonautas, segundo seu desenho e coloca à popa o pau falante, cortado na floresta de Dodona, o qual dirigia a rota, advertindo perigos e indicando os meios de os evitar.

Era na cidade de Atenas que seu culto foi perpetuamente honrado: tinha seus altares, as suas mais belas estátuas, as suas festas solenes e um templo de notável arquitetura, o Partenon. Esse templo foi reconstruído no período de Péricles.

http://www.rosanevolpatto.trd.br/deusaatena.html