Os nortes americanos

Uma parcela deles, talves mal resolvidos

Direita dos EUA: Futebol é coisa de preto e comunista

sexta-feira, 18 junho, 2010 às 17:06

Para a Fox, é inconcebível um norte-americano ser negro e craque como Altidore

A extrema direita norte-americana, com generosos espaços na mídia de lá, principalmente nos canais do senhor Murdoch, que anda tentando ditar regras nos meios de comunicação por aqui também, atacou o sucesso do futebol no país por ocasisão da Copa do Mundo, tachando-o de coisa de pobre, preto e socialista.

Pode até parecer brincadeira que isso esteja sendo dito em pleno século 21, mas o conservadorismo de certos setores da sociedade norte-americana vai além de todos os limites que se possa imaginar.

Na Fox News, comprometida com os republicanos, o megadireitista comentarista Glenn Beck aproveitou para comparar o futebol ao atual presidente dos EUA – “O restante do mundo gosta das políticas de Obama, mas nós não” – e destilou todos os seus preconceitos pela TV: “Não importa quantas celebridades o apoiam, quantos bares abrem mais cedo, quantos comerciais de cerveja eles veiculam, nós não queremos a Copa do Mundo, nós não gostamos da Copa do Mundo, não gostamos do futebol e não queremos ter nada a ver com isso.”

Como para a direita não é preciso nem dar corda para que ela se manifeste, o analista conservador Dan Gainor, do Media Research Center, conseguiu ir além do comentarista da Fox. “Futebol é um jogo de pobre.A esquerda está impondo o ensino de futebol nas escolas americanas, porque a América está se amarronzando?”

O racismo e direitismo da extrema direita raivosa foi reforçado ainda por Matthew Philbin, do centro de pesquisas Culture and Media Institute, uma espécie de Instituto Millenium de lá, que diagnosticou infiltrações na imprensa. “A mídia liberal sempre se sentiu desconfortável com o fato de sermos únicos entre as nações, sermos líderes; e os esquerdistas são contra nossa rejeição ao futebol, da mesma maneira que são contra nossa rejeição ao socialismo.”

Mas queiram ou não os direitistas norte-americanos, o futebol é o esporte mais popular do mundo e que cresce a cada dia mais nos Estados Unidos, que é um país de imigrantes de todas as cores, e não de puritanos anglo-saxões como uma minoria retrógrada ainda o enxerga.

Brizola Neto 

Uma reflexão das Políticas Urbanas

uma beleza analise abaixo

Os Políticos, sempre optaram por programas de reurbanização dos morros, procurando manter a estrutura extremamente precária das favelas, apenas levando melhorias elementares de infra-estrutura. Aceitando a favela como cidade. Mas não levam em conta o quanto são perigosas, pois a maioria se localiza em áreas de risco. Como o numero da população nessa área e grande, deixa bem clara as verdadeiras intenções políticas que se importa com os votos dessas pessoas. Que acredita que essas ajudas são as melhores opções.

   Bastaram três dias de chuvas para que o Rio de Janeiro entrasse em colapso. A cidade contabilizou centenas de pontos de deslizamentos nos morros, Muitas pessoas desalojadas e centenas de mortes. Fato é que o dinheiro gasto nesses programas virou lama de um dia para outro. Ao em vez de incentivar a ocupação dos morros, poderiam existe um maior investimentos na construção de casas populares em áreas seguras, onde ofereça uma melhor qualidade de vida. Promovendo moradias descentes e dignas para todos os moradores.

   Uma solução que já esta sendo aplicada em áreas de risco no Rio, É a desocupação de mais de 100 favelas. Que promete ser comprida até o fim de 2012, onde será feito um cadastramento das famílias que serão removidas para que haja um acompanhamento na compra de um novo imóvel em boas condições.

   Tal mudança exigira uma revisão do tipo de investimento feito pelo poder publico. Para que realmente haja uma melhoria na condição de vida dessas famílias. Porque o risco de deslizamento é apenas um dos fatores que deve ser levado em conta nessa historia. Pois qualidade de vida, educação e saúde e direitos de todos.

Mayara Mascarroz Belfort Mattos, estudante de direito